Bombril na Copa
A Geração Z que me perdoe, mas só entende da vida quem sabe a importância de um bombril enrolado na antena da tevê.
A Geração Z que me perdoe, mas só entende da vida quem sabe a importância de um bombril enrolado na antena da tevê.
O livro que produzi sobre meu pai nasceu do medo que as histórias, ouvidas por mim desde criança, se perdessem no tempo.
O casal de velhinhos caminhava no Centro, perto da Catedral – eram nove horas da manhã, bom horário para os velhinhos.
A cada aniversário, Vó Rosa citava uma frase de Mário Quintana como se fosse um mantra: “as únicas coisas eternas são as nuvens”.
Lá fui eu atrás da magia, sem saber se iria encontrá-la. E se o homem fosse um chato? E se a vida dele fosse aborrecida e previsível?
A Geração Z que me perdoe, mas só entende da vida quem sabe a importância de um bombril enrolado na antena da TV.